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Vereadores se dizem "perplexos" com falta de controle na bilheteria do pavilhão do Parque Municipal de Eventos

Publicado em: 13/09/2023 10:48

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Vereadores se dizem

Concessão do pavilhão voltou a movimentar sessão da Câmara esta semana

A concessão do pavilhão do Parque de Eventos voltou a movimentar a sessão da Câmara de Vereadores desta semana. Nos últimos dias o presidente do Poder Legislativo de Piên, o vereador Giomar da Rosa, havia solicitado informações, entre elas, o relatório de bilheteria dos eventos realizado no espaço, tendo em vista que, conforme o contrato, parte dos lucros obtidos com os eventos deveriam voltar aos cofres da Prefeitura.

Os vereadores ficaram perplexo ao saberem, após respostas encaminhadas ontem pela Prefeitura, que passado quase um ano da concessão, não se tem nenhum relatório sobre as bilheterias dos eventos realizados no pavilhão. Outro detalhe que chamou muito atenção é em alguns eventos, segundo as informações prestadas aos vereadores, houve até prejuízo na venda de bebidas. “Como é que um bar vai dar prejuízo?”, indagou a vereadora Seandra Cordeiro de Oliveira, em meio as discussões a respeito da concessão.

O presidente da Câmara não se mostrou satisfeito com as informações encaminhadas à Câmara. Ele ainda criticou a falta de controle de bilheteria nos eventos realizados no pavilhão. “Tem que se ter esse controle do fluxo de pessoas. Sem esse controle como vamos cobrar? A Prefeitura ainda informou que o relatório de bilheteria não existe porque isso não foi algo exigido ao permissionário. Gostaria de saber que tipo de fiscalização está sendo feito desse contrato?”, indagou.

Juma elencou que com as informações que vêm sendo prestadas pela Prefeitura, a respeito da concessão do pavilhão do Parque Municipal de Eventos, está cada vez mais difícil a fiscalização por parte da vereança. “Além disso, essas respostas não adiantaram de nada”, elencou. Seandra também foi na mesma linha. “Assim fica bem difícil da gente analisar. Como é que um contrato se faz dessa forma? Aqui diz claramente que não foi exigido os relatórios de bilheteria por que não consta essa obrigação no contrato”, disse Seandra.

A vereadora ainda fez questão e deixar claro que não duvida da idoneidade de quem recebeu a concessão e questionou como são feitos os repasses para prefeitura, referente aos lucros dos eventos. “Como que uma pessoa fica com a concessão de um pavilhão, recebe por isso, mas não tem obrigação nenhuma em dizer quanto lucrou com os eventos e festas? A gente aqui estamos perplexos, e isso vem desde o começo desta concessão! E não foi por falta de nós vereadores falar, pois tantas e tantas vezes questionamos essa concessão”, indagou.